Falamos muito sobre: treino, alimentação e foco, mas um dos detalhes que são super importantes para nosso processo de entrar em uma rotina saudável é o sono. Acredite, um dos segredos para uma vida saudável é ter boas noites de sono. Dormir bem contribui para a melhora do metabolismo, ter disposição e prevenir doenças crônicas.
Em pesquisa desenvolvida por cientistas da Endocrine Society, dormir pouco também pode aumentar o risco de osteoporose e de fraturas. O motivo seria que, sem o sono adequado, o esqueleto humano acaba não se renovando. Outros estudos apontam que a apneia do sono (um distúrbio grave, mais associado a obesidade) também poderia levar à osteoporose entre outros problemas!
Por exemplo, podemos citar a liberação do hormônio GH – o hormônio do crescimento – que ocorre durante as primeiras horas do sono, o período do sono mais ‘profundo’. Além disso, estudos já observaram que a privação e restrição do sono podem aumentar os níveis de cortisol e ACTH – hormônios relacionados ao estresse, e também podem provocar prejuízos cognitivos, aumentar a ingestão de alimentos pela redução de leptina (hormônio que promove saciedade) e aumento de grelina (hormônio aumenta a fome), além de aumentar a irritabilidade e alterar a resposta imune, entre outros. Estas alterações diretas, e outras indiretas, prejudicam a saúde do indivíduo
No ranking de quem dorme menos, o Brasil está em terceiro lugar no mundo, perdendo apenas para o Japão e Cingapura, de acordo com uma pesquisa realizada pela revista Science Advances em 2016. Em média, os brasileiros dormem 7 h e 30 minutos por noite. Para Guilherme Julian, especialista de Pesquisa Clínica da Evidências – Kantar Health, a quantidade de horas necessárias de sono por dia para se sentir bem varia de pessoa para pessoa.
Então, vamos começar a desacelerar um pouco e prestar mais atenção nos limites do nosso corpo.
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