Muitas pessoas têm dificuldades para perder peso e muitas vezes são taxadas de preguiçosas ou gulosas. Mas saiba que isso muitas vezes não é verdade. Existem casos em que é necessária a intervenção médica para solucionar o caso.
De acordo com José Carlos Appolinário e Angélica Claudino, do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares do Instituto Estadual de Diabetes, Endocrinologia e Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, os transtornos alimentares geralmente se manifestam ainda na infância e na adolescência e dessa forma podem ser divididos em dois grupos. O primeiro é o grupo do transtorno da alimentação da primeira infância, que ocorre precocemente em crianças com alterações em relação à alimentação. Porém, essa condição parece não estar associada a uma preocupação excessiva com o peso e/ou a forma corporal, mas podem interferir com o desenvolvimento infantil.
O segundo grupo de transtornos tem o seu aparecimento mais tardio, geralmente na adolescência, e é constituído pelos transtornos alimentares propriamente ditos, como por exemplo, a anorexia nervosa (alterações do apetite e perturbações da imagem corporal), a bulimia nervosa (vômito auto-induzido após as refeições) e o transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP), que é o tema principal deste artigo.
Berkowitz et al relataram que 30% de um grupo de adolescentes obesas que procurou tratamento para emagrecer apresentava compulsão alimentar. O tratamento do TCAP deve envolver uma orientação dietética adequada com refeições regulares, psicoterapia cognitivo-comportamental, o uso de inibidores seletivos da recaptação de serotonina, ISRS (fluoxetina, fluvoxamina e sertralina) ou o uso de agentes que se encontram em fase inicial de avaliação como a sibutramina e o topiramato.
Então, se você acha que pode fazer parte deste grupo, procure seu medico!!
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